domingo, 6 de junho de 2010

Anos 70





A moda disco e psicodélica dos anos 70

A década de 70 foi uma das mais ricas na história da moda. Até hoje, a época serve como

inspiração para os estilistas que acabam trazendo de volta algumas peças. As coleções outono/

inverno 2002-03 da Missoni e Gucci são apenas alguns dos exemplos das marcas que trouxeram o estilo à tona este ano.

O período foi de revolução e marcou um salto no comportamento dos jovens, na música e na liberação sexual da mulher. Foi a época do Festival de Woodstock, do movimento hippie, da onda disco, etc. A moda também deu um salto. Para os homens, deixou de ser formal e ganhou um toque colorido e psicodélico. Para as mulheres, passou a ser romântica e despojada: com cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas. Além disso, o unissex entra na moda com suas boca-de-sino e sapatos plataforma.

A moda glitter também emplacou nos anos 70: futurista, metálica e andr

ógina, personificada na figura do camaleão David Bowie. O "paz e amor" foi cedendo espaço à moda disco que aqui no Brasil atingiu seu ápice com a novela Dancin Days.

MODA

Esta é a moda que caracteriza os anos 70: hippies e românticos. Os revolucionários dos anos 60 começaram a se acalmar nos anos 70. O “hipismo” teve início em uma comunidade idealística que vivia em Haight-Ashbury, distrito de San Francisco, se esquivando da convocação militar para lutar no Vietnã.

Originalmente concentrada em um estilo de vida ideal, sem guerras e competições de ego, o hippie acabou virando modismo. O estilo hippie teve uma exposição global em 1969 durante o festival de Woodstock, em Nova York, influenciando milhares de pessoas a adotar o visual.

Os primeiro hippies rejeitavam o consumismo e olhavam para o Oriente como inspiração religiosa. A devoção a culturas e religiões exóticas foi absorvida também nas roupas. Sob forte inspiração étnica, ciganas, túnicas indianas, estampas florais e símbolos da paz se misturaram ao básico americano, como o jeans e a camiseta

A onda do anti-consumo deixou os cabelos crescerem em desalinho. Elegeu os brechós como alternativa para agregar ao visual hippie ícones nostálgicos dos anos 20 e 30, como os chapéus desabados, veludos, cetins e estolas de pluma que ao serem usados por ídolos como Janis Joplin ou Jimmi Hendrix viravam manias;

O ácido (droga) estava sendo testado criando uma fase “psicodélica” que influenciou todas as expressões de arte, da música e da moda.

Com as mulheres se posicionando em cargos anteriormente ocupados por homens, surgem as roupas formais com um deliberado corte masculino e visual unissex.

Cores predominantes

Coloridos, tons naturais, metalizados, violetas e bordô, ferrugem e alaranjados.

Homens

A roupa deixa de ser formal. Próxima ao corpo tem lapelas largas nos casacos e calças boca- de-sino. As camisas ganham estampas florais inspiradas em ídolos do rock psicodélico. Esta década transformou a roupa masculina, deixando-as mais coloridas e estilizadas.

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